sexta-feira, 1 de julho de 2011

Comentário de João Carlos Silva

Companheiros,

Após ter lido alguns artigos e convites para assistir ao documentário "Quem vai à Guerra" de Marta Pessoa, no dia 18 de Junho tive finalmente a oportunidade de assitir aqui em Lisboa com a minha esposa. Gostámos, gostámos muito. Os meus conhecimentos de cinema não me permitem fazer qualquer comentário outro que não seja a minha própria sensibilidade e gosto pessoal, alicerçados na importância que dou a este assunto e apenas posso dizer que gostámos muito.
É que não foram só os Combatentes que foram à Guerra, foram também as suas Mães, os seus Pais, as suas Irmãs, os seus Irmãos, os seus Avós, as suas Mulheres, as suas Namoradas, as suas Filhas, os seus Filhos, as suas Amigas e os seus Amigos, enfim, as famílias. Neste caso, a visão Feminina e as diferentes formas como estiveram envolvidas. Muito bem representadas as nossa queridas Enfermeiras Pára-Quedistas.
À entrada tive a oportunidade de conversar um pouco com o nosso camarada "Jorginho da Viola" que estava a sair com a esposa da sessão anterior.
O documentário estreou no dia 16 de Junho em Lisboa, Aveiro e Porto, e creio que estará em exibição mais tempo consoante as audiências que for tendo. Se tiverem oportunidade, aconselho a que não percam.

Saudações Especiais,
João Carlos Silva

Revista MÁXIMA

As mulheres da Guerra Colonial pelos olhos de Marta Pessoa. Este documentário vem provar que o universo militar que sustenta uma guerra não é exclusivamente masculino. O documentário expõe o lado feminino da guerra através das noivas, enfermeiras e companheiras da retaguarda, e recria, a partir de objectos, fotografias e ambientes, as vivências e as dores por elas sentidas durante anos. Estreia no ano em que se assinalam cinco décadas desde o início do conflito.